Ontem não se queria deitar. Ora deitava a chupeta ao chão e lamentava-se "Pêta!" como se tivesse caído sem querer; ora pedia ao pai para brincar um bocadinho; ora gritava "Mamã!" do quarto dele onde o pai o estava a deitar como se não me visse há 10 dias; ora chorava desalmadamente se o deitavamos no berço. Nunca visto! É inédito na nossa carreira de pais. Acabou por adormecer na nossa cama por volta da meia noite e foi transferido pelo pai para a cama dele.
Ainda não eram 6h da manhã ouvi-o choramingar baixinho e meio a dormir. "Vai ficar" pensei. Mas não. O trafulhinha andou à procura da "Pêta" e como não a encontrou começou a resmungar. O pai trouxe-o de volta para a nossa cama (sono, muito sono!) e o rapaz desatou a chorar enquanto gemia qualquer coisa. Ora: o meu cérebro a meio gás do sono misturado com a chupeta dele na boca não me deixava perceber o que ele dizia enquanto apontava para a porta do quarto. E chorava, e chorava, e cada vez eu percebia menos. Até que se fez luz: "Leté". O que ele queria era leite! Ah!!! Eu lá tenho culpa de ele nunca ter dito esta palavra e ter escolhido logo uma madrugada de pouco sono?
Agora ele deve estar a dormir em casa do Avô enquanto tomo café (que odeio) para conseguir trabalhar. Há justiça nisto? Há?
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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1 comentário:
Tchiiiii sei bem o que são essas noites!! Dizem ser picos de crescimento!! Não sei se é verdade, mas volta e meia tb temos disso cá em casa!
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