O Avô costuma ir buscar o João à creche por volta das 17 horas. Em tempo de chuva forte, é mais prático ser eu a ir buscá-lo uma vez que vou de carro e não se molha todo no curto mas longo caminho até casa do Avô. Curto em distância, mas longo porque ele tem que ver tudo: autocarros, obras, carros pequeninos (vulgo Smarts), etc. E levá-lo ao colo está fora de questão, que ele já é muito pesado para as costas do Avô.
No entanto há um senão. Só o consigo ir buscar por volta das 18 horas (a passar um bocadinho). Ele começa a ver os amigos ir embora (quando ele é sempre o primeiro). Depois, por volta das 17h45, a educadora desce com ele para a sala comum onde funciona o prolongamento de horário a partir das 18 horas. Finalmente, às 18 horas, a educadora despede-se e ele fica com uma auxiliar (de quem ele até gosta). Durante este processo chora, pede para ir embora, chama pelo Avô e pela Mãe. "Raquel, não qué sala, qué i embora. O Avô?" Só sossega com uma bolacha na boca, mas mesmo assim não muito. A alegria e o alívio dele quando me vê é notória. E custa-me tanto deixá-lo lá até às seis da tarde... e corta o coração ao Avô. Passa a vida à janela a ver se pára de chover. Mas achamos que é o melhor para ele. Será? Dúvidas, as eternas dúvidas de educar uma criança.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
É complicado!!!!
São situações que só vocês podem decidir!! Corta-me o coração saber que eles ficam assim tristes...
[ mas cá entre nós: porque não lhe compras uma daquelas gabardines que os cobrem todos e um guarda chuva pequeno e assim o avô pode ir buscá-lo e mesmo que chova mais um bocadinho não se molha muito?!?]
Enviar um comentário