Correu surpreendentemente bem.
À espera de um momento dificil preparamos tudo:
- chupeta para aliviar a pressão nos ouvidos
- comida e bebida para entreter e aliviar a fome
- livros e mais livros
- PSP com os videos do Pocoyo e das Músicas da Carochinha
- dois ou três brinquedos preferidos
- cromos do Pocoyo
- etc.
Não foi preciso nada disso. Explicamos-lhe que iamos andar de avião, mostramos-lhe os aviões da sala de embarque, dissemos-lhe que ele fazia muito barulho porque tinha que fazer muita força para levantar mas que não fazia mal. Não ficou lá muito convencido. Mas lá começou a imitar o pai a fazer o barulho do avião a levantar (só visto!).
Quando começamos a subir as escadas para o avião começou a chorar e a agarrar-se ao pai. Entramos com ele em prantos mas subitamente parou quando o avô lhe perguntou se queria ir ver os aviões à janela. Foi todo contente e não tivemos mais choros.
Como embarcamos às 14h30 (hora da sesta) acabou por adormecer ao meu colo e fez a viagem quase toda a dormir. Aterrou a dormir. Abriu um olho por causa do barulho mas voltou a fechá-lo no mesmo instante. Não precisamos de livros, músicas, nada. Só da janela do avião para lhe mostrar a vista nos primeiros instantes e da chupeta para dormir.
No regresso repetiu-se o choro ao entrar no avião, mas passou mais rapidamente. Desta vez tinha dormido meia hora a seguir ao almoço o que não o deixou adormecer facilmente. Esteve uma hora acordado e ainda tivemos tempo de ver um livro, de lanchar e de ver a paisagem e as nuvens, mas depois enroscou-se no meu colo e adormeceu. Mais uma vez não teve oportunidade de sentir o avião aterrar já que saiu ainda a dormir.
Mas giro foi vê-lo a fazer força para ajudar o avião a levantar. "Força João, faz força para ajudar o avião a levantar!" E ele lá se contraía todo, fazia o barulho do avião a levantar e foi um fartote de riso. Foi a maneira que arranjamos para ele não se assustar com o barulho e resultou na perfeição.
Em ambas as viagens, no controle de bagagem de mão, apenas me pediram para provar a água que levava. Iogurtes, boiões de fruta, fruta, bolachas, nada disso foi controlado. E foram tão, tão, tão simpáticos com o João em ambos os aeroportos: fartaram-se de brincar com ele enquanto nós tiravamos tudo dos bolsos, fechavamos carrinho, separavamos as comidas e bebidas dele, etc. Aprovado!
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2 comentários:
Que bom que correu bem e que ele não estranhou muito :)
que bom!! ainda bem. Deveriam ser sempre assim não é?
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