Lilypie Third Birthday tickers

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fim de semana!

Se o João não trouxer nenhum bicharoco da creche (deixem-me cruzar os dedos), este fim de semana vamos apanhar banhos de sol e de neve. Lá para os lados da Serra da Estrela.
E se tudo correr bem vamos comer muito bem, fazer bonecos de neve, dar alguns trambolhões, comprar umas pantufas tradicionais da zona ( Conseguiste arranjar para o Santiago? Senão trago umas!), ver alguma das aldeias históricas da zona, desejar trazer um cão da serra lindo e meigo(só desejar!), etc. Vamos ver como corre. Depois conto-vos tudo. Bom fim de semana!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nos jardins do Palácio de Cristal


"Hmmm Hmmm Hmmm Hmmmmmmm"
João, 19 meses

[Tradução livre: "Raio dos bichos que não páram quietos para eu os agarrar"]

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Do padre da paróquia

A coisa não correu mal. Diria que até correu muito bem. O padre, apesar de não ser antipático, não é uma pessoa tão simpática nem acessível como o outro. Mas eu levei alguém que, sem querer, me abriu portas.

Como o pai estava a trabalhar, levei comigo o avô e o tio (padrinho). Quando chegamos, a senhora do cartório paroquial lamentou-se que não sabia se ia conseguir ligar o computador para emitir o documento necessário, que estava meio avariado e que se desligava com muita frequência. Ora... o meu pai trabalhou em informática a vida toda e o meu irmão percebe tanto ou mais que o meu pai porque adora essas engenhocas informáticas. Claro que o meu irmão se ofereceu para ajudar a senhora e conseguiu resolver o problema.

O padre e a senhora ficaram tão encantados com a ajuda inesperada que nem se lembraram de perguntar mais nada para além do nome do bebé, pais e padrinhos. Como entretanto se fez tarde e o padre tinha uma missa de sétimo dia, não consegui trazer o documento. Mas sexta feira vou lá buscá-lo. 'Tá feito!

Peixinhos

No fim de semana conseguimos finalmente comprar os peixinhos que tinhamos prometido ao João. Desta vez apostamos em peixes de água quente o que nos permite ter mais peixes e, se tudo correr bem, durarão mais que 3 meses.

O João adora-os. Por ele passava um tempão debruçado no aparador a ver os peixes. Ainda bem que não chega lá sózinho, senão já os tinha tentado tirar do aquário. Gosta especialmente de os ver comer, embora só o façam uma vez por dia. Acaba por ser um ritual giro para ele.

Ontem ao jantar, quando eu lhe disse "Vá João, come o arroz com o peixinho!", olhou para o aquário atrás dele e fez uma careta muito estranha como quem diz: "Tens a certeza? Como os peixinhos? Não percebo!".

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Encontro com o Sr. Padre

No Domingo demos uma fugida à igreja onde o João vai ser baptizado para falar com o Padre. A minha Avó já lhe tinha falado no assunto e ele estava encantado por o termos escolhido. Convidou-nos a ir ter com ele depois da missa para tomar um café e conversarmos.

Encontramos um senhor ainda bastante novo, encantador, desempoeirado e dedicado aos seus paroquianos. Depois da missa "lancha" com os paroquianos (maioritariamente velhinhas e escuteiros) e dedica um bocadinho do seu tempo a falar com cada um deles. Gostei de ver. Disse-me depois a minha Avó que ele tem  curso superior de Teologia, de Arquitectura e ainda um outro que não me soube precisar.
Explicou-nos qual seria o processo e que não depende dele o facto de aceitar ou não os padrinhos. Como moramos numa outra paróquia, tem que ser o Padre da nossa paróquia a tratar de todo o processo. Diz ele que há uns padres ranhosos (palavras dele!) que exigem o crisma aos padrinhos, mas o mais que pode acontecer é cada um deles ter que apresentar uma declaração de idoneidade passada pelo pároco da paróquia da sua residência.

Referi os meus receios em que o João não se comportasse convenientemente durante a missa do baptizado. Disse-lhe que ele era mexido e conversador, que gostava pouco de estar muito tempo no mesmo sítio. Ele descansou-me dizendo que era apenas uma criança e que ele já viu de tudo: pais que lhe disseram o mesmo que eu e depois os bebés portaram-se que nem uns anjinhos, pais que lhe garantiram que os seus filhos eram os mais bem comportados da paróquia e que depois viraram a igreja do avesso, etc. Que não me preocupasse com isso. Esqueci-me de lhe perguntar pelas fotografias durante o baptismo... eu sabia que faltava mais qualquer coisa!

Ficou apalavrado para o mês de Maio, mas confirmamos depois de todo o processo estar concluído.

Se todos os padres fossem assim.... as igrejas estariam bem mais cheias.

O João gosta tanto de antibiótico...

...que no sábado, só de o ver ao longe, começou logo a cuspi-lo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ninguém diria que está com uma otite!

E isso é que nos vale! Com excepção do dia em que fomos ao pediatra tem andado como sempre: feliz e contente. Apenas por uma vez denunciou a otite: estava a almoçar e de repente deu um grito de dor e levou a mão à orelha. Chorou um bocadito, mas logo lhe passou e ainda não se repetiu. Acho que o bicho foi apanhado mesmo a tempo.

E entretanto estão uns dias tão bonitos de sol e nós fechados em casa com medo que ele se constipe mais e repita a otite... é a vida!!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Com uma otite do tamanho duma casa grande

Foi assim que o pediatra do João descreveu como o João acordaria hoje se não tivessemos ido lá ontem.

Quando o Avô o foi buscar à creche disseram-lhe que esteve choroso e mimalho o dia todo. E que punha muito a mão na orelha. O Avô não lhe conseguiu dar de lanchar. Só chorava e queria colo. Não se acalmou com o colo do Avô, nem do Pai, nem tão pouco comigo. Como não é normal nele liguei ao pediatra que me mandou ir imediatamente ter com ele ao consultório. Assim fizemos. Chegou lá mais calmo, menos choroso, mas sem ser o furacão que conhecemos. Não se meteu com a recepcionista, não mexeu em todos os brinquedos, não correu mil e uma vezes pelo longo corredor que há por lá , não atacou os outros meninos de beijos. Nada disto que é habitual quer vá a consulta de rotina, quer vá a consultas de "emergência" como esta. Portanto o caso era sério. E lá estava a otite a começar no ouvido esquerdo. Antibiótico em xarope que ele adora (not) e mimo são a solução.

Fomos para casa e durante algum tempo ainda esteve choroso. Demos-lhe um biberão de leite porque certamente recusaria a sopa ou mesmo a papa. Dei-lhe Ben-u-ron para as dores e acho que foi remédio santo. Arrebitou e ainda jantou com os papás. Depois ainda pediu bolachas e queijo. Estava a recuperar do lanche perdido.

Por incrivel que pareça dormiu a noite toda seguida e hoje acordou bem disposto. Talvez a pedir mais colinho que o habitual, mas nada mais.

E pronto: é esta a nossa primeira otite, quase com 20 meses. E com isto tudo não fomos comprar os peixinhos que lhe prometemos (o pai até saiu mais cedo de propósito!) nem brincar com uns meninos giros, giros, giros. Será que nos dão uma segunda oportunidade???

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quem foi?

Quem é que acordou hoje às cinco da manhã, quem foi? O João (e nós).

Quem é que esteve alegre e contente até às seis e meia da manhã, quem foi? O João (nós não estavamos alegres nem contentes, estavamos com sono!)

Quem é que voltou a adormecer perto das sete da manhã, quem foi? O João (hoje, excepcionalmente, o pai  levantou-se a essa hora e eu pouco depois).

Quem é que dormiu até às nove, foi vestido a dormir e quase comeu papa a dormir, quem foi? O João (e eu a fazer horas para deixá-lo dormir mais um bocadinho numa tentativa de que não fique com os horários trocados e, consequentemente, muito mal disposto lá para o final da tarde!)

Quem é que chegou quase uma hora atrasada ao trabalho, quem foi? A mãe!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Baptizado

Finalmente decidimos baptizar o João. Será no primeiro Domingo de Abril ou Maio, só o saberemos depois de falar com o Padre. Escolhemos um padrinho que é apenas baptizado (não tem crisma) e uma madrinha que para além de ser também apenas baptizada vive em pecado (não é casada) e é mãe solteira. :-) Prevê-se uma negociação difícil com o Sr. Padre. Temos esperança que seja algo facilitada pela boa relação que a bisavó tem com o Sr. Padre da Paróquia dela. Foi por isso que escolhemos essa Paróquia. Vamos ver como corre.

Entretanto aceitam-se sugestões (no Porto ou pertinho!):

- onde mando fazer um bolo simples e lindo mas acima de tudo delicioso sem ficar com pena de o comer de tão caro que foi???

- onde compro uma vela e uma toalha de baptizado fora do tradicional?

- onde compro uma roupa de baptizado para o João bem catita e modernaça sem folhos nem cetins?

- como manter sossegado um míudo irrequieto de 20 meses durante aproximadamente uma hora de missa?

- devo escrever baptizado ou, segundo as novas regras, batizado?

Contem-me as vossas experiências!

No final de uma visita ao SeaLife

"João, qual foi o peixinho que mais gostaste?"
"Hmmm", apontando insistentemente para o extintor.

Ando eu a pagar bilhetes caríssimos para ele ver os peixinhos quando, para o fazer feliz, bastava levá-lo a qualquer edifício que tenha um extintor. Mãe sofre.

[Mas delirou com o tanque das raias (queria que o pusessemos lá dentro) e com a parte mais gira do tanque principal (quando passamos por baixo dele)]

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais uma nódoa negra

Desta vez caiu do sofá em casa do Avô e deu com a cara em cima do porta-revistas de madeira.  Ainda não sei como o fez já que estava de mão dada comigo. Que raio de volta ele conseguiu dar para aterrar naquele canto???

Resultado: nódoa negra na bochecha e um bocadinho esfolado junto à orelha.

E muito me continuo a surpreender com o meu sangue frio e rapidez de raciocínio ao:
- pegar nele imediatamente sem esperar ajuda (a pensar que se tinha magoado no olho que era onde ele punha a mão!),
- levá-lo para debaixo da torneira para refrescar a zona e ver os estragos (não havia sangue, mas se fosse no olho....)
- entregá-lo ao Avô e pegar numas delícias do mar para lhe por na cara... "Mas tinhas lá daquelas placas de gel apropriadas" dizia o meu pai! (claro que peguei no que vi primeiro)
- pegar no Arnidol e esfregar-lhe na bochecha.

(E eu sempre pensei que ficaria muito aflita... acho que o instinto maternal supera todas as possibilidades de ter um "chilique")

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Porque hoje é Dia dos Namorados...

... há umas bebés lindas que vão receber nas caixas do correio reais (não virtuais) uns cartões de Dia dos Namorados. Feitos por nós com a ajuda do site do Pocoyo, claro está. Que isto da crise não permite que se comprem corações de peluche e ramos de flores caríssimos. Adiante.
Para a escola seguiu na mochila o mesmo cartão para as educadoras e para todos os meninos da sala com o desejo de que passem um bom dia.
Claro que estou ansiosa para saber se receberam, viram e gostaram!



Qualquer dia vamos presos

O João tem a mania de nos chamar muitas vezes e muito alto. Mesmo quando estamos à frente dele. No sábado, no carro, ele gritava "Papá!!!" e o papá respondia-lhe também alto e bom som "Diz!!!". Estiveram nisto um tempão até eu acabar com a brincadeira já farta dos berros :-)
Saímos do carro e fomos ao supermercado. Claro que depois de ter gostado* da brincadeira ele esteve todo o tempo a gritar "Papá!!!!!" alto e bom som enquanto se passeava ao colo do pai... mas aqui o pai já não gritou. Estava mesmo a ver quando alguém chamava um segurança acusando o Nuno de ter raptado um pobre menino: afinal a criança não parava de chamar (gritar?) pelo papá...


(*ups... não era gosado, mas sim gostado! Está feita a correcção.)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pocoyo vs Ruca

O João adora o Pocoyo. Desde muito pequenino (uns 6/8 meses, talvez). Vê os episódios com bastante atenção (pelo menos o primeiro da sessão!) e ri com algumas brincadeiras que fazem. Conhece todas as personagens pelo nome e identifica qualquer uma em qualquer sítio sem nenhuma hesitação. No entanto não diz o nome de nenhuma (nem do Pocoyo) nem sabe pedir (verbalmente) para por o dvd na televisão. A única coisa que faz é o seu HmmHmm enquanto nos tenta convencer a pegar no comando do leitor de dvd's.


O João nunca viu um episódio do Ruca. Gosta da música do início mas mal acaba vira costas. Nós não insistimos para que veja. No entanto, mal vê a imagem do Ruca seja onde for diz "RRRuca" na perfeição e repete até à exaustão.
Há coisas curiosas, não há?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

João, como faz o tio?

"Aaatchiiim!"

(Nota-se que o tio espirra muito?)

Palavra da semana

"Cuuucuuu!"

Repetida um número inimaginável de vezes ao longo do dia... e desconfio que a dormir também. E fica tão lindo a dizê-la enquanto nos faz aparecer à frente um boneco, um fantoche de dedo ou ele próprio!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Da semana passada

Estava o João junto à mesa de centro da sala do Avô a brincar com uns carrinhos que eram do tio em pequeno. O Avô, para evitar que ele fizesse algum risco na mesa, disse-lhe: "João, não se brinca na mesa! Brinca com os carrinhos no chão.". Ele olha-o com ar de desdém, a "torcer" as sobrancelhas e olha para a mesa da sala (de jantar) como quem diz: "Mesa? Mas tu não estás a ver que a mesa está ali e eu estou aqui? Dahhhh".
Só visto! Claro que nos saiu logo uma gargalhada e lá se foi o ralhete!

Digam-me lá!

O nascimento dos dentes dos vossos pequenos/as costumam vir acompanhados de febre? E como é essa febre? Alta? Baixinha? Passa logo?
O João nunca teve febre por causa dos dentes. Mas suspeito que pela primeira vez isso aconteceu. Ontem de madrugada, sem qualquer explicação, apareceu a febre. 39,5º no rabinho. Dei-lhe  Ben-u-ron e a febre baixou. Voltou a subir a meio da tarde. Quando estava sem febre andava bem disposto e brincalhão. Mas de vez em quando, sem nada que o explicasse, começava a chorar desesperado. Sem cair, sem bater em algum lado ou sem alguém ralhar com ele. Nada. Hoje de manhã já não tinha febre. Isto parece-vos familiar?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Da CUF...

A filha de uma amiga esteve lá há 15 dias. Com um ano e com suspeita de varicela. Confirmaram o meu diagnóstico. Sim, eu já tinha diagnosticado ao telefone só pela descrição das borbulhas e até já tinha medicado se fosse preciso (nunca, claro está!!! Limitei-me a dizer-lhe o que o nosso pediatra tinha receitado). Voltando à CUF. O diagnóstico foi feito e veio para casa com Fenistil para as borbulhas e um pó (ou gel?) para por na água do banho. Passou um dia. Na madrugada a seguir teve que voltar lá porque a bebé não consegui parar de chorar desesperada com a comichão. Nem dormir, sequer. Nessa altura, com outra equipa na urgência, veio medicada tal e qual como o João quando teve varicela (e todos os outros bebés que conheço). Porque é que o primeiro médico não a medicaou como deve ser? Porque é que a bebé teve quase dois dias cheia de comichão e com borbulhas a nascer em catadupa? Porque é que não lhe deram nada para impedir que a varicela se espalhasse ainda mais? O João teve muito menos borbulhas que ela porque, segundo o nosso pediatra, quanto mais depressa tomasse a medicação menos "borbulhenta" iria ser a varicela.

No ano passado a bebé de um colega do N.tinha dores e chorava noite e dia. Foi à CUF, mas já não sei o que diagnosticaram. Nada de especial. Voltou lá no dia seguinte porque a bebé não parava de chorar e de se contorcer. Depois de novos exames, a bebé não tinha mesmo nada de especial. No mesmo dia ainda a levaram ao Hospital da Boa Nova para uma segunda opinião. Não tinha nada de especial mais uma vez. Ao terceiro dia, já desesperados, levaram-na para o S. João. Foi operada de urgência pois tinha uma apendicite já transformada em peritonite. Foi diagnosticada por um estagiário. Que disse ser apenas um estagiario e numa primeira avaliação lhe parecia ser esse o problema mas que foi imediatamente chamar um superior para confirmar o diagnóstico e dirigi-la para cirugia. Um dia mais tarde podia ser muito mais complicado. Um estagiário diagnosticou aquilo que pelo menos dois médicos supostamente credenciados e bem pagos não conseguiram.

Sim, eu sei que as apendicites às vezes são dificeis de diagnosticar em crianças pequenas. Às vezes.  E que existem várias opiniões quanto ao tratamento da varicela. Eu sei. E que os médicos são humanos e erram. Mas já são dois casos que me levam a duvidar do serviço prestado na CUF.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ainda da queda

Tenciono ir ao infantário falar com a educadora. Não pela queda porque sei que pode acontecer em casa, na creche, em casa do avô ou em qualquer lado. Imagino que façam tudo para que não aconteça, mas às vezes pode acontecer.

O que não é aceitável é que perante uma queda que, aparentemente, foi bem jeitosa, não deêm mais informações a quem vai buscar os bebés. Pelo menos um "mantenha-se atento para ver se ele está bem, que o tombo foi grande!". Não me importo com mordidelas de outros meninos, com nódoas negras nas pernas (sei que ele as faz em casa!) e outras coisas "menores". Mas há coisas mais sérias e que podem ter outras consequências.

Não sei como caiu, de que altura, onde bateu com a cabeça, a que horas, se chorou ou não, se lhe puseram gelo ou não, etc. Tudo perguntas feitas pelo pediatra, pela triagem do S. João e posteriormente pela médica que o viu em Cirugia. E eu sem uma única resposta. Isso é que me deixa danada. Hoje era eu que o ia deixar na creche para saber porque é que não informaram o Avô de nada. O pai é mais brando, logo tinha que ir lá eu senão não ficava satisfeita. Mas decidimos deixar o João no Avô para conforto dele (não vão os outros meninos mexer-lhe no galo!) e para eu acalmar esta vontade de insult... vá, pelo menos, resmungar com as educadoras!

Ajudem-me a perceber se tenho razão ou não. Não foi nada, mas podia ter sido, certo? Estou a exagerar? Nem sei se vá à creche hoje de propósito ou se deixe para segunda feira quando o for levar...

A nossa primeira visita ao Hospital de S. João

Quando foi buscar o João à creche, o Avô foi recebido com um "O João deu um trambolhão! Olhe para a cabeça dele..." Estava um pouco vermelho. Tudo bem. Trambolhões há-de dar muitos. Este é só o primeiro.

Enquanto lhe dava o iogurte ao lanche, o Avô começou a notar um grande galo que começava a ficar escuro. Lá me ligou para saber onde estava o Arnidol recomendado pela Princesa e pôs-lhe um pouco entre choros de dor.

Quando o fui buscar achei que estava com um grande galo, mas apenas isso: um galo. O pai foi dar-lhe banho e ao lavar-lhe a cabeça repara que acima do galo está uma espécie de bolha gelatinosa com uns dois centimetros de comprimento. Muito esquisito. Liguei ao pediatra que antes de explicar me perguntou se ele tinha chorado ao cair. Não sabia. Assumi que sim, caso contrário deviam ter informado o Avô. Então, disse ele, isso não é nada. Depois expliquei-lhe da tal bolha e aí o caso mudou de figura. Disse-me que podia ter uma fractura do parietal. Hospital de S. João com ele, disse o pediatra. Que não era nada de grave, mas que tinhamos que saber se era isso através de um raio-x. Não sei se me disse que não era grave para não me preocupar antes de tempo, ou se não é mesmo grave. Ainda não googlei a questão. Nem sei se o faça...

Ainda ponderei entre o S. João ou o Hospital da CUF, mas com tantas opiniões negativas sobre a CUF que tenho ouvido... a hesitação não foi muita. Vamos para o S. João.

Depois de uma consulta relativamente rápida (valeu-nos a classificação laranja, se fosse amarela ou verda ainda lá estariamos a esta hora!) e de um raio-x, o rapaz não tinha nada de grave. Um galo que iria cantar à meia-noite, segundo a médica. Deixá-lo dormir em paz foi a recomendação: "Nada de o acordar para ver se está bem, mãe!". Prestar atenção a alguns sinais escritos num papel que me entregaram (desorientação, sangramentos pelo nariz ou ouvidos, prostração, etc) e nada mais. Ah! Ben-u-ron, se achar que tinha dores.

O galo não cantou à meia noite, ele dormiu sossegado como habitual e acordou muito bem disposto. Hoje ficou entregue aos mimos do avô, para compensar o susto.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Paixão não correspondida

No sábado jantamos com dois casais amigos. Todos com bebés mais ou menos da mesma idade que o João. Com excepção de um casal que, além de ter um bebé como o João tem também uma menina de 13 anos mais coisa menos coisa. Simpática, mas senhora do seu nariz. Próprio da idade e de estar apenas entre adultos e bebés. Mas pouco dada a bebés, pelo que me disseram os pais.
O meu filho apaixonou-se por ela! Encostava-se às suas pernas, abraçava-se a ela, agarrava-lhe a mão e o braço, pedia-lhe colo insistentemente. A miuda não era baby friendly, já o disse. Com alguma insistência dos pais lá lhe deu colo e tal... mas sem grande entusiasmo. Nada disso demovou o João que insistentemente lhe fazia festinhas na cara. O seu primeiro amor não correspondido! Habitua-te filho. Às vezes acontece!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nunca vos aconteceu?

O João está deitado na cama dele. A dormir. No quarto ao lado do nosso ou a metros da sala. De repente dá-me uma vontade de o abraçar com força, de lhe dar um colo grande. Sem razão nenhuma. Só porque tenho saudades. Como se o mundo fosse acabar amanhã e eu tivesse a maior urgência em estar com ele. A maior parte das vezes resisto. Outras vou ao quarto dele e passo-lhe a mão pela cabeça enquanto lhe susurro "Dorme bem bebé." Isto de ser mãe tem coisas engraçadas.

[Sim, mas outras vezes apetece-me é deitá-lo rapidinho porque ele não pára quieto um bocadinho e faz asneirola atrás de asneirola. E aí deixo as saudades para o dia seguinte. Ninguém é perfeito!]