Ontem a educadora do João chegou ao pé de mim com um sorriso meio comprometido e disse-me: "Mãe, aconteceu um acidente.". Vinha com ele ao colo e ele até estava aparentemente bem.
(Um acidente? Um acidente como? Tum,tum, tum, tum. O coração já está a bater a mil.)
Ela leva a mão ao chapeu do João e começa a levantá-lo lentamente.
(Um galo? Deve ter um galo enorme na cabeça! Ai o meu rico filho. Deixaram-no cair. Ele agora mexe-se tanto que já deu uma cabeçada!)
E deparo-me com um mini arranhão na testa.
(Mas é isto? E assustam-me com a palvra acidente? Ora bolas por um lado, ufa de alivio por outro)
"Pois é mãe, uma coleguinha que já dá uns passinhos empoleirou-se na cadeira onde ele estava e fez-lhe uma festinha mais violenta. Eu fiquei tão aflita porque ficou tão vermelho. Ele é tão branquinho que fica logo muito magoado. Mas eu fiquei tão assustada!"
Normalíssimo, portanto. Ele já fez arranhões a ele próprio bem piores. De sangrar mesmo. E sim, qualquer coisa fora do normal ele fica logo marcado: um arranhão, uma pancadinha com a cabeça na nossa cara, um roçar numa barba mal feita, enfim.
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